Vital-Harp - Bula Terapeutica
Vital-Harp Vital-Harp – Bula Terapeutica com posologia, indicações, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vital-Harp têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional Microseometista Irideo Flor de Íris® ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de clientes /pacientes com Vital - Harp devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente (constituição iridea, OPI e B.S.N.A.),
Apresentação de Vital-Harp
Frasco com 20 comprimidos de 500 mg.
Vital-Harp - Indicações
O extrato Vital-Harp, extrato seco de Harpagophytum procumbens, está indicado como antiinflamatório e analgésico para quadros reumáticos tais como artrites e artroses, assim como lombalgias, mialgias e demais quadros ósteo-mio-articulares.
Contraindicações de Vital-Harp
Nos casos de hipersensibilidade ao Harpagophytum procumbens ou aos componentes da formulação do produto. O medicamento não deve ser usado em pacientes que apresentam úlceras gástricas e duodenais, intestino irritável e litíase vesicular.
Uso na gravidez de Vital-Harp
Devido a evidências de atividade ocitóxica em animais, o medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação sem acompanhamento médico terapeutico. Também está contra indicado para gestantes, visto que pode estimular as contrações uterinas. O médico terapeuta deve avaliar o risco/benefício do uso de Vital-harp. Não se sabe ainda se o extrato é excretado no leite materno.
Interações medicamentosas de Vital-Harp
Possíveis interações com drogas antiarrítmicas e antihipertensivas não devem ser excluídas. Podem ocorrer também interações com drogas antidiabéticas, por causa do seu efeito hipoglicemiante. Devido à citação de que o Harpagophytum procumbens pode aumentar a acidez estomacal, existe a possibilidade da diminuição da efetividade de antiácidos, inibidores da bomba de prótons e bloqueadores H2; púrpura foi relatada em um paciente com administração conjunta de warfarina e Harpagophytum procumbens, sugerindo potencialização do efeito anticoagulante e remetendo a avaliação cuidadosa dessa associação e mesmo ajuste de dose da warfarina.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Vital-Harp
Riscos a saúde e efeitos colaterais nas doses terapêuticas não têm sido relatados. Efeitos adversos como diarréia, dores abdominais, vômito, flatulência, perda do paladar, dor de cabeça frontal, dispepsia e zumbidos foram relatados em poucos casos, menos de 1%.
Resultados de eficácia Vital-Harp
Vários estudos demonstram a efetividade do uso do Harpagophytum procumbens africanus como o tratamento da artrite reumatóide e desordens degenerativas do sistema locomotor.
Um estudo duplo-cego realizado com 2500 pacientes acometidos por artrose demonstrou que quando comparado ao placebo, o extrato de Harpagophytum procumbens africanus produziu uma diminuição estatisticamente significativa da dor, as melhorias eram mais freqüentes em pacientes com sintomas crônicos.
ESCOP- European Scientific Cooperative on Phytotherapy. Monographs on the medicinal uses of plant drugs. Exeter, Reino Unido: University of Exeter. 1996-1997- fascículo 2. Pág 4.
Caracteristicas farmacológicas
CYRD (Harpagophytum procumbens africanus) é padronizado em iridóides totais calculados como harpagosídeos. Os iridóides são substâncias responsáveis pela ação do medicamento. Alguns autores tem demonstrado que a atividade desta espécie é associada à formação, in vitro, de harpagogenina devido a uma hidrólise ácida ou enzimática a partir dos iridóides harpagosídeos ou.
Harpágido. Também se propõe que o efeito antiinflamatório demonstrado pelas agluconas dos iridóides, é devido a sua estrutura furanósica, o qual se assemelha estruturalmente aos harpagosídeos com as prostaglandinas. Provavelmente devido ao efeito
Sinergizante dos beta-sitosterois, atuando através de uma inibição da prostaglandina sintetase na síntese de prostaglandinas.
Vital-Harp – Informações adicionais
A planta Harpagophytum procumbens africanus é uma planta originária do deserto de Kalaari e estepes da Namíbia, no sudoeste da África, tem atividade antiinflamatória, demonstrada em animais e em estudos clínicos. Grupos indígenas africanos San, Khoi e Bantu há muito tempo utilizam o Harpagophytum procumbens africanus para inúmeras condições clínicas, como analgésico, antiinflamatório, antirreumático, para o tratamento de artrite, osteoartrite e outras doenças. Embora a descrição das primeiras coletas da planta tenha sido por europeus em 1820, as propriedades medicinais do Harpagophytum procumbens africanus foram descritas somente em 1907, por G.H. Mehnert, que havia aprendido o seu uso com a população indígena. Hoje o Harpagophytum procumbens africanus consta na European Pharmacopoeia indicado para o tratamento de reumatismo e artrites. Em 2005, Stewart, do Instituto de Etnobotânica Aplicada (Pompano Beach, Flórida, EUA) e Cole, do Centro para Pesquisa de Informações e Ação na África – para Consultoria e Desenvolvimento da África, publicaram uma revisão sobre o Harpagophytum proccumbens africanus. Os autores relatam que os produtos a base de Harpagophytum tem sido utilizados como alternativa ao uso dos AINEs (Os Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) é um grupo heterogéneo de medicamentos que na sua generalidade possuem características analgésicas, antipiréticas e antiinflamatórias), por seu perfil extremamente favorável, com poucos efeitos adversos, especialmente em uso prolongado. O maior constituinte químico contido nos tubérculos secundários é o harpagosídeo, que mostrou ter ação na inibição da síntese de leucotrienos e parece estar relacionado com a inibição da lipoxigenase. Alguns estudos sugerem que vários compostos podem agir sinergicamente para produzir os resultados clínicos e que um extrato que contenha outros constituintes de tubérculos secundários pode ser mais efetivo que extratos com harpagosídeo e harpagídeo isolados. Os efeitos antiinflamatórios parecem ser mais consistentes com o uso crônico do que com o uso agudo. Prostanóides são produtos da via cicloxigenase do ácido araquidônicos sendo, então, mediadores da inflamação aguda; e parecem, ainda, estar envolvido na patogênese da artrite reumatóide. Por outro lado, prostanóides (principalmente PG E2), são reportados como tendo propriedades antiinflamatórias em algumas formas de inflamação experimentais. Leucotrienos, produtos do metabolismo da via 5-lipoxigenase do ácido araquidônico, também atuam como mediadores em doenças inflamatórias como a artrite reumatóide. É aceito que o harpagosídeo é o constituinte mais efetivo e pode ser possível que a glicose na molécula do harpagosídeo seja a responsável pela absorção, pois quando há a clivagem da molécula, a aglicona (harpagogenina) é liberada e exerce o efeito terapêutico; já outros pesquisadores afirmam que o harpagosídeo, ao entrar em contato com o suco gástrico, perde a eficácia. Outros mecanismos alternativos são relatados, como por exemplo, a ação do -sitosterol que possui capacidade de inibir a enzima prostaglandina sintetase - esta participa do processo inflamatório, ou o fitocomplexo provocando alguma modificação na permeabilidade aos íons.
